quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Crônica da semana_04_11_2015##THO HG

Colares muito além dos Ets 
 
Logo após a travessia de balsa, que dura cerca de 10 minutos, do outro lado do rio, ao pisar em terra firme, avista-se o pórtico dando as boas vindas aos visitantes que chegam a à ilha de Colares, também conhecida como a “Cidade dos ETs”. Em tempos de preços altos de passagens, estadias e alimentação, para outros estados, uma boa pedida é conhecer um pouco mais a nossa região. E como tem opções boas, bonitas e baratas!  
É uma hipérbole pretensiosa devidamente parafraseada à Caetano para se entender um pouco mais a grandeza deste município localizado no litoral do Nordeste paraense: isso aqui, ô, ô é um pouquinho da Amazônia, iaiá, dessa Amazônia que canta e é feliz, feliz...
Atrativos é que não faltam e enchem os olhos de quem vai à ilha pela primeira vez, pela segunda e... De meados dos anos 70 para cá, os ETs (extraterrestres) fazem sucesso na cidade até os dias atuais. A criatura verde é marca obrigatória, sua imagem e nome estão espalhados por toda parte, até casas são personalizadas com réplicas, mais tem ainda ET Pizzaria, Farma ET, Lava jato ET etc.
Colares têm muitos outros fatos emblemáticos que enriquecem a sua história e enchem de orgulho seus moradores. A exemplo das águas que banham a ilha, consideradas santuário de arraias. A prova disso que uma grande variedade de pescado é comercializa próximo ao trapiche a preço módico.
Tanta beleza merece ser contemplada, para isso, basta sentar-se à beira mar, debaixo das árvores frondosas, porém, requer alguns cuidados: como segurar objetos e as cadeiras, caso contrário, o vento os levam. Enquanto isso, as ondas quebram nas pedras e diante de nossos pés. É convite irresistível para dar um mergulho, ou muitos outros.
A tranquilidade e a calmaria chamam atenção de quem vive na correria do dia a dia das grandes cidades; todavia, em Colares o tempo parece passar mais lentamente. Pressa nem pensar! Assim como chegar lá, de Belém até à “Cidade dos Ets” são pouco mais de 100 quilômetros. Para isso, basta seguir pelas Rodovias 140 e 241.
Cercada por muito verde, há também muitos igarapés, em meio à mata fechada, onde a trilha sonora que prevalece é a do vento soprando as copas das árvores; entre um mergulho e outro, o bar está logo ali, suplicando um pit stop. Mas, se beber, não dirija, as leis de trânsito são as mesmas em qualquer lugar do país.
Ao fim do dia, o indicativo de que é hora de retornar para casa ocorre logo após o espetáculo do pôr do sol com vista privilegiada à beira mar, sobre as rochas. No dia seguinte, começa tudo outra vez. Colares tem disso, vale a pena conhecer.##THO HG


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