quinta-feira, 4 de agosto de 2016

CRÔNICA_DA_SEMANA_04_18_2016_THO HG

O mês do (des)gosto promete!
Por Haroldo Gomes
O mês de agosto chegou! São os primeiros dias, a primeira semana. E o que isso tem a ver com sorte e azar? Aparentemente nada! Depende mesmo da superstição de cada um. É que virou mania postagens com mensagens de textos e imagens circulando nesse início de semana nas redes sociais e aplicativo de mensagens instantâneas viralizando estereótipos ao oitavo mês do ano.
Tudo não passa de crendice. Em Portugal, as mulheres não casavam em agosto, na época em que os navios das expedições zarpavam à procura de novas terras. Casar em agosto significava ficar só, sem lua-de-mel e, às vezes, até mesmo viúva. Já na Alemanha, as mulheres não acreditam no poder mágico da superstição. Tanto que lá, as moças sonham casar no mês de agosto. Na Argentina, não é aconselhável lavar a cabeça durante todo o mês de agosto. Quem lava a cabeça em agosto está chamando a morte.
Crendices a parte, o mês do azar vai registrar muitas coisas boas, como o Dia dos Pais; e aqui, no Pará, no dia 15, uma segunda-feira, correrá um feriado prolongado. E para quem torce pela moralidade política do país está aguardando fatos importantes. Como o impedimento da continuidade na vida política de Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.
Agosto é o mês do desgosto é um trocadilho advindo da cultura nordestina que se soma com o mais conhecido que caiu no gosto popular: “a gosto de Deus”, dando conta de que tudo fica por conta do acaso. Um exagero metafórico.
Quanto aos nomes dos meses do ano, cada um tem os seus porquês historicamente falando. É sabido que os romanos deram ao mês o nome de agosto, numa homenagem ao Imperador Augusto. Quando ao mito do azar, ele chegou ao Brasil trazido pelos colonizadores portugueses. E pelo jeito ele viralizou e ganha cada vez mais adeptos.
Crenças e superstições a parte, fato é que o tempo é mês não vão parar. Só não dá para afirmar se a seleção de Neymar vai conquistar o título que lhe falta. Muito menos se Dilma vai voltar, ou ainda se o choro sem lágrimas de Cunha foi capaz de contagiar seus pares e absolvê-lo. Só uma coisa é dada como certa: o mês de agosto tem dia e hora para acabar, que é em 31, às 23 horas e 59 segundos. Até lá, muitas coisas ainda vão acontecer, de preferência que seja mais as coisas boas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário