sábado, 10 de dezembro de 2016

REPORTAGEM DA SEMANA_10_12_2016_THO HG

Redução salarial dos vereadores. Câmara garante que dará parecer ao Movimento de Ocupação nesta terça
O presidente da Casa, Sérgio Leal juntamente com o setor jurídico garantiu aos representantes do Movimento de Ocupação da Câmara que o parecer, seja contrário ou a favor, será dado nesta terça-feira, dia 13, quando ocorrerá a última Sessão Ordinária desta Legislatura.
O embate começou há quase de dois meses, quando os vereadores tentaram aumentar seus subsídios. Devido à pressão da opinião pública voltaram a trás e fixaram o teto em R$ 11.755,52. Porém, após a invasão do prédio da Câmara foi criado um movimento suprapartidário com representantes de vários segmentos sociais e profissionais que angariou mais de 40 mil assinaturas, o que redundou em um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que pede a redução dos proventos dos vereadores para 5 salários mínimos, o que equivale hoje a R$ 4.400 por mês.
Após a desocupação do prédio, as lideranças do Movimento vinham tentando reunir com a mesa diretora para cobrar um parecer e estabelecer uma data para o Projeto ir à plenário para votação. Todavia, o que percebemos é que não há nenhum esforço nesse sentido por parte dos vereadores. Dos parlamentares que ouvimos, apenas os que não se reelegeram é que mostraram algum interesse. Ouvimos também, advogados e ex-vereadores sobre o assunto, e todos foram unânimes: “como o projeto não onera as despesas do município, ele pode ser votado, a qualquer momento, inclusive no início do ano que vem. Para isso, basta que a mesa diretora tenha interesse”.
Segundo Ruth Lopes, do Movimento de Ocupação, “seja qual for o posicionamento dos vereadores, estaremos em peso à sessão desta terça-feira (13/12). Será um dia de grande movimentação em Castanhal e no país, por conta da segunda e última votação da PEC 55, no Senado. Da Câmara seguiremos para a concentração na Praça da Igreja Matriz, onde a partir 16h ocorrerá uma grande mobilização com apresentações artística-culturais. Quando Reafirmaremos nosso NÃO à PEC do retrocesso”.

Por Haroldo Gomes 

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