quinta-feira, 22 de março de 2012

Cadê a ponte que tava aqui?

Ponte está precária, sem condição de trafegabilidade.

Olha o tamanho de um dos buracos na ponte: PERIGO!

Condutor teve que descer do veículo para colocar a tábua para poder passar.

Motorista de caminhão passa desconfiado com o aviso da placa.

 
Por Haroldo Gomes

No meio da estrada não tem a ponte. Cadê os recursos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) que é para investimentos de manutenção e conservação de ruas e rodovias? A sensação dos condutores de veículos que trafegam pela PA 140, que liga os municípios de Santa Izabel a Bujaru, no Nordeste paraense, é de revolta e medo.

A altura do balneário Porto de Minas, que é banhado pelo Rio Caraparu que corta a referida rodovia, tem uma imitação de ponte em péssimo estado de conservação. Do jeito que está, sem corrimão, deteriorada, aos pedaços representa perigo iminente para quem trafega pela rodovia. Para passar é um veículo por vez, um verdadeiro exercício de malabarismo e sorte para que não aconteça o pior.

Apenas duas placas em meio aos buracos servem de alerta para os condutores que passam pelo local. Durante o percurso é fácil encontrar outras pontes em situação semelhante. “Isso é uma vergonha eu ter que descer do meu carro para ajeitar as tábuas para poder passar. Não é a primeira vez que isso acontece”, reclama o motorista de transporte alternativo Jean Teles Sousa que utiliza a rodovia todos os dias.

No ano passado uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte – CNT apontou que o Estado do Pará tem as piores rodovias do Brasil. À época da pesquisa a CNT percorreu mais de 2.500 quilômetros de rodovias do Estado, sendo 1.601 de estradas federais e 950 de rodovias estaduais, a pesquisa mostrou que o Pará não tem um metro sequer de rodovias que pode ser considerada de ótima qualidade. Quanto às pontes, pode ser que os órgãos competentes que lidam com este setor não as considerem como parte das rodovias, pois, viciosamente em nosso Estado as pontes de madeira ainda perduram, por quê?

Ainda de acordo com a CNT seriam necessários investimentos na ordem de R$ 1,5 bi para melhorar as rodovias paraenses.

Enquanto nossos governantes não aplicam o dinheiro que todo proprietário de veículo automotor paga justamente para ser investido nas rodovias, assistimos passivamente dezenas de trabalhadores do Denit tapando buracos sobre buracos ao longo da rodovia federal BR 316, no trecho Belém-Castanhal.

P.S:. Aguradando resposta da Secretaria de Estado de Transporte – Setran/PA para saber se existe algum projeto para construção de uma nova ponte ou mesmo de reforma da citada nesta raportagem.

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