sábado, 10 de março de 2012

ENTREVISTA: “Eu quero acreditar que foi uma tentativa de assalto, que foi um engano"

Ver. Rosimar está revoltado com os rótulos que alguns políticos estão dando para o caso.
Após sofrer uma tentativa de homicídio na noite do dia 20 de dezembro de 2011, o vereador e professor Rosimar Possidônio (foto acima), ainda se recupera dos traumas psicológico e físico. Depois de ser submetido a algumas cirurgias ainda enfrenta sessões de fisioterapia. Ele fala com exclusividade ao titular deste blog sobre sucessão política e cobra maior empenho das autoridades policias nas investigações.

Ventila-se na cidade que você não virá a disputar a reeleição de outubro próximo. Há alguma procedência nesta informação?
Rosimar Possidônio = Isso não é verdade. Essa possibilidade nunca passou pela minha cabeça. Eu tenho convicção e direcionamento político, sei onde quero chegar, sei que sou produtivo naquela Casa. Enquanto a população de Castanhal achar que eu tenho condições de representá-los, eu serei candidato, serei vereador. 
O senhor acredita que isso pode ser mais uma manobra política para lhe desarticular?
RP =
Infelizmente no meio político existem essas situações promovidas por pessoas maldosas que tentam a todo custo desarticular alguém que tem um direcionamento político. Esses fatos negativos não vão mudar minha forma de agir e de pensar.
Vereador, o senhor é líder do governo, nem por isso tem poupado críticas ao Executivo. Há alguma insatisfação entre o senhor e o prefeito Hélio Leite?
RP =
Todo mundo na cidade que muitos secretários são pré-candidatos, e que muitos fazem políticas paralelas. Quando esta Casa solicita algum pedido, seja um projeto de lei ou mesmo um requerimento é algo importante para a sociedade castanhalense, se eles não estão cumprindo, não dão uma resposta, estão levando para o lado partidário, estão atrapalhando. É neste aspecto que se dá a minha insatisfação com o Executivo.
A próxima legislatura terá um aumento considerável de vereadores com assento no Legislativo, o senhor acredita que será benéfico para a sociedade castanhalense?

RP = Eu creio que essa mudança pode trazer benefícios de alguma forma, mas só o tempo vai dizer. Nessa legislatura, por exemplo, tem 12 vereadores, mas não tem tanta qualidade. Temos colegas nesta Casa que não têm projetos interessantes que venham beneficiar a população. Nem sempre quantidade acompanha a qualidade. 
O incidente deixou traumas e comprometeu a sua vida social e até política. Como você tem reagido a essas situações?

RP = O fato ocorrido me deixou retraído, triste, porque tenho que andar com seguranças, ou acompanhado. De certa forma isso tem me afastado da rotina que eu tinha como cidadão e homem público. Eu quero acreditar que foi uma tentativa de assalto, que foi um engano. Só não dá pra acreditar o que políticos maldosos estão rotulando, tentando de toda forma destruir minha imagem.
Três meses se passaram. Como estão as investigações? A Polícia Civil o mantém informado?

RP = Não. Esse é um trabalho restrito da Polícia Civil. Eu acredito que está faltando ambição dos órgãos competentes em investigar o caso para que ele avance. Aliás, não só o meu, mas de muitos outros que necessitam de uma resposta.
by Haroldo Gomes

Um comentário:

  1. Parabéns,HG pela entrevista com o professor e vereador Rosimar,é de fundamental importância para a sociedade castanhalense,saber como anda a saúde e as pretenções politicas do vereador.
    Orientadora social Lindalva Souza

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