A sessão da Câmara de Vereadores desta semana
como habitual não teve pauta de grande relevo para a população. O quente, como
sempre, foi a primeira parte da sessão em que os edis falam sobre o tema que
desejar, e aí sim, ficou interessante. Foi nesta parte que os vereadores,
principalmente do bloco dos nove, àquele que entrou após decisão judicial, vem
se sentindo tolhido e desprestigiado. Alguns já têm mote de mais de 100 requerimentos
solicitando serviços simples, como limpeza de ruas, asfaltamento e colocação de
meio fio; mas, até agora, sem utilidade, já que os pedidos não foram atendidos
pelo Executivo.
Os vereadores que amanhecem o dia com dezenas
de pessoas em suas portas sabem muito bem a quem e com quem tem prestar contas
dos compromissos assumidos com seus eleitores durante a campanha.
Assim perdura a falta de diálogo entre o
prefeito Paulo Titan com parte dos vereadores. Entretanto, os retaliados vêm
aos poucos colocando a boca no microfone da Câmara e denunciando os fatos. Do
outro lado a outra parte goza de privilégios e benefícios.
Aqueda de braço está só começando, afinal, é apenas
o primeiro ano da administração “Agora é a vez do povo”. Acompanhe os próximos
capítulos do desdobramento entre Legislativo e o Executivo municipal.
As mordomias de Renan
As ostentações
gastronômicas do senador califa vem provocando mal-estar depois que o Senado
suspendeu pregão que autorizava gastos de quase R$ 100 mil para abastecer a
residência oficial de Renan Calheiros. O edital autorizava a compra de
alimentos como camarão tipo "G", filé-mignon, bacalhau e frutas raras
em Brasília. O edital foi lançado em meio às medidas, adotadas por Renan, para
a redução de gastos na
instituição. O presidente do Senado extinguiu o serviço médico da Casa, ampliou
a jornada de trabalho dos servidores, cortou horas extras cumpridas após as 22
horas e reduziu os contratos terceirizados pela instituição. Menos as mordomias
dele próprio.
Mordomias de Renan II
O pregão seria
para a compra de gêneros alimentícios, produtos de limpeza e mercearia. Só com
a compra de carnes, o pregão prevê gastos de R$ 44,3 mil para o Senado no prazo
de seis meses. Na parte de laticínios, o edital autoriza a compra de queijos
refinados, como gorgonzola e roquefort, além de diversos tipos de frios. Em
nota o Senado negou esta semana, que a residência esteja com carência de
alimentos. Contradição!
Cafezinho caro!
Em junho deste
ano, o Senado pautou a mídia pelo mesmo MOTIVO, após alguns órgãos de imprensa revelarem
que o Senado havia lançado edital para gastar R$ 375 mil no prazo de um ano com
a compra de lanches para os senadores no "cafezinho" do plenário.
O edital estipulava a compra de 2.000 pacotes de biscoito, mais de 8.000
frascos de adoçantes, 4.800 quilos de presunto e queijo, 2.000 pacotes de pão
de forma, além de 2.000 litros de leite, chás e sucos, entre outros itens. Os
gastos com o lanche dos senadores e seus convidados têm custo mensal previsto
no edital de R$ 31,2 mil. A diferença é que presidente era outro famigerado,
JOSÉ SARNEY. É aí, cidadão, que é gasto o seu dinheiro. Vai continuar pagando a
conta?
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