sábado, 5 de outubro de 2013

PANORAMA POLÍTICO DA SEMANA


“Para a oficina”

Depois que a vereadora Maria Izabel (DEM) delatou na tribuna da Câmara esta semana que “dá vergonha ser vereadora de Castanhal ao ver porta de ambulância amarrada com uma corda” e que a SESMA recebe R$ 48 mil para manutenção das três ambulâncias UTI do SAMU ao mês, fui checar in loco a denúncia, mas na garagem onde as ambulâncias ficam, na Av. Senador Lemos, no Cento de Castanhal, os funcionários apenas informaram que elas tinham ido para a oficina. Na gestão passada eram 20 ambulâncias, sendo assim distribuídas, as pequenas ficavam em postos de saúde nos bairros, agrovilas e no Hospital municipal e três UTI no SAMU. É na pressão que vai!


Partido$
Na época dos militares era o bipartidarismo (Arena e o MDB), com a redemocratização do país, passou-se desde então ao pluripartidarismo. Por conta disto, de lá para cá veio, então, se criando agremiações nanicas, outras para fins eleitoreiros etc. Mas uma coisa há de se denotar, os pês estão sumindo das siglas. Agora é Solidariedade, PROS etc. O que eles têm em comum? São criados por políticos insatisfeitos na sigla em que estavam. Assim, uns vão se apequenando e outros falindo, enquanto outros vão buscando espaço. Outra peculiaridade é o dinheiro do repasse do fundo partidário, só em 2012, as cifras distribuídas chegaram ao montante de R$ 286,2 milhões.
Mais gasto$
Ou seja, quanto mais partidos, mais gastos do dinheiro público. Em 2014, o valor do repasse deverá aumentar, uma vez que aumentou o número de partidos. Foram criadas as siglas Solidariedade e Pros (Partido Republicano da Ordem Social), ampliando para 32 o número de siglas eleitorais no Brasil. O tribunal entendeu que ambos os partidos conseguiram coletar as 492 mil assinaturas necessárias para obter o registro nacional.
Reivindicado por legendas como o PT, o financiamento público de campanha já existe na prática. Nada menos do que R$ 180 milhões do Fundo Partidário foram destinados pelos partidos políticos para as campanhas de 2012. O Fundo foi gasto da seguinte forma, foram destinados a candidatos (59%), comitês eleitorais (13%) e cúpulas partidárias (28%). As prestações de contas à Justiça Eleitoral são feitas de tal forma que é impossível saber se esse dinheiro está sendo contabilizado duas vezes, em repasses de partidos a candidatos, por exemplo. Mas é certo que no mínimo R$ 107 milhões usados pelos candidatos vieram do Fundo Partidário. O partido que mais recorreu ao Fundo foi o PP. A sigla do deputado Paulo Maluf (SP) e do senador Francisco Dornelles (RJ) usou R$ 20,7 milhões de recursos públicos para suas campanhas.
(MU)Dança?
Há um ano o deputado federal Wadimir Costa (então no PMDB) arrebatava o público nos últimos comícios na campanha para prefeito em Castanhal. Logo no primeiro, no Jaderlândia, sapecou: “se este caboco (Márcio Miranda) perder esta eleição, eu vou dançar de saia aqui, no ano que vem”. Pois bem, no ano que vem ambos vão estar de lados opostos, Márcio e Wlad. Será uma boa atração para o público: já que Wlad canta e dança. Depois de muitos arranca rabos com seu ex-professor Jader Barbalho no PMDB, ele trocou a sigla pela recém-criada Solidariedade. Ele será uma das lideranças da sigla aqui, no Estado.  

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