“Para
a oficina”
Depois que a vereadora Maria Izabel (DEM)
delatou na tribuna da Câmara esta semana que “dá vergonha ser vereadora de
Castanhal ao ver porta de ambulância amarrada com uma corda” e que a SESMA recebe
R$ 48 mil para manutenção das três ambulâncias UTI do SAMU ao mês, fui checar
in loco a denúncia, mas na garagem onde as ambulâncias ficam, na Av. Senador
Lemos, no Cento de Castanhal, os funcionários apenas informaram que elas tinham
ido para a oficina. Na gestão passada eram 20 ambulâncias, sendo assim
distribuídas, as pequenas ficavam em postos de saúde nos bairros, agrovilas e
no Hospital municipal e três UTI no SAMU. É na pressão que vai!
Partido$
Na época dos militares era o
bipartidarismo (Arena e o MDB), com a redemocratização do país, passou-se desde
então ao pluripartidarismo. Por conta disto, de lá para cá veio, então, se
criando agremiações nanicas, outras para fins eleitoreiros etc. Mas uma coisa
há de se denotar, os pês estão sumindo das siglas. Agora é Solidariedade, PROS etc.
O que eles têm em comum? São criados por políticos insatisfeitos na sigla em
que estavam. Assim, uns vão se apequenando e outros falindo, enquanto outros
vão buscando espaço. Outra peculiaridade é o dinheiro do repasse do fundo
partidário, só em 2012, as cifras distribuídas chegaram ao montante de R$
286,2 milhões.
Mais
gasto$
Ou seja, quanto mais partidos,
mais gastos do dinheiro público. Em 2014, o valor do repasse deverá aumentar,
uma vez que aumentou o número de partidos. Foram criadas as siglas Solidariedade
e Pros (Partido Republicano da Ordem Social), ampliando para 32 o número de
siglas eleitorais no Brasil. O tribunal entendeu que ambos os partidos
conseguiram coletar as 492 mil assinaturas necessárias para obter o registro
nacional.
Reivindicado
por legendas como o PT, o financiamento público de campanha já existe na
prática. Nada menos do que R$ 180 milhões do Fundo Partidário foram destinados
pelos partidos políticos para as campanhas de 2012. O Fundo foi gasto da
seguinte forma, foram destinados a candidatos (59%), comitês eleitorais (13%) e
cúpulas partidárias (28%). As prestações de contas à Justiça Eleitoral são
feitas de tal forma que é impossível saber se esse dinheiro está sendo
contabilizado duas vezes, em repasses de partidos a candidatos, por exemplo.
Mas é certo que no mínimo R$ 107 milhões usados pelos candidatos vieram do
Fundo Partidário. O partido que mais recorreu ao Fundo foi o PP. A sigla do
deputado Paulo Maluf (SP) e do senador Francisco Dornelles (RJ) usou R$ 20,7
milhões de recursos públicos para suas campanhas.
(MU)Dança?
Há um ano o deputado federal Wadimir
Costa (então no PMDB) arrebatava o público nos últimos comícios na campanha
para prefeito em Castanhal. Logo no primeiro, no Jaderlândia, sapecou: “se este
caboco (Márcio Miranda) perder esta eleição, eu vou dançar de saia aqui, no ano
que vem”. Pois bem, no ano que vem ambos vão estar de lados opostos, Márcio e
Wlad. Será uma boa atração para o público: já que Wlad canta e dança. Depois de
muitos arranca rabos com seu ex-professor Jader Barbalho no PMDB, ele trocou a
sigla pela recém-criada Solidariedade. Ele será uma das lideranças da sigla aqui,
no Estado.
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