Quem não se comunica, se complica!
As redes sociais ainda
causam estranheza e geram muitas polêmicas, assim como dividem opiniões quanto
ao seu de forma indiscriminada. Muitos afirmam que ela vicia e deixa o usuário dependente.
Mas como qualquer meio de comunicação está passivo de críticas, afinal de
contas, a comunicação interpessoal nunca foi encarada como uma tarefa fácil. Prova
disso que hoje em dia a maioria das pessoas se comunica mais por meio virtual
através das redes sociais.
As controversas são geradas
porque muitas pessoas, ou pelo menos a maioria, não define a finalidade quanto
ao uso das redes e a maneira de se relacionar com as pessoas que estão do outro
lado. Para eu, ela funciona como uma terapia. Quando acesso, divirto-me e riu das
coisas engraçadas que são postadas a todo instante, como charges, fotos e mensagens
tirando onda com o sistema, o governo, artistas, jogadores de futebol etc.
Mesmo em meio às
perspectivas nada animadoras da economia e da inflação brasileira, eu recebi de
uma amiga um post, via aplicativo de mensagens instantâneas de celular está
semana, tendo como exemplo de sucesso e superação o mosquito mais pop do
momento: o Aedes Aegypti. Dada sua versatilidade em transmitir doenças, as que lideram
o ranking são a Dengue e o Zika Vírus.
Dizem que nós, os
brasileiros, temos a fama de sermos alegres e divertidos mesmo. Estou quase convencido
disso. Segundo Mcluhan (1964) “assim como a metáfora transmite e transforma a
experiência, assim fazem os meios de comunicação”. Que estão aí para nos
desafiar!
Só mesmo o humor para
nos aliviar de tantas agruras e fatos ruins como os que vêm ocorrendo. Segundo
o IBGE, o país atingiu a triste marca de 8,6 milhão de pessoas desocupadas. Por
conta disso, a informalidade incha de pessoas que buscam a qualquer custo renda
para se manter, honrar seus compromissos em dia.
Tirar o carro da
garagem tá complicado, a gasolina já ultrapassou os R$ 4. E se mesmo assim, com
tudo isso, você já saiu de casa e está na rua, redobre os cuidados, os
assaltantes também foram afetados com a crise, nem aquela aliança de noivado ou
casamento eles estão mais dispensando. Muito complicado!
Mas vamos ao conteúdo
do post, citado anteriormente, antes que a zika nos acometa!
“Não reclame da
crise. Trabalhe. Seja criativo. Faça como o Aedes Aegypti, que começou pequeno e
hoje é bem sucedido com quatro produtos no mercado”. Outro dia no Jornal Nacional
assisti uma matéria sobre um rapaz vestido de garçom debaixo de um sol
escaldante vendendo água mineral no meio da rua, em um cruzamento da grande São
Paulo. Sorridente e atencioso chamava a atenção das pessoas que por ali passavam.
Perguntado pelo repórter sobre o novo ofício, não titubeou, afirmou que está
ganhando bem e que na crise percebeu o quanto pode ser mais eficiente e ganhar
muito mais do que no trabalho que tinha até ser demitido, meses atrás.
Longe das metáforas que buscam definir as redes sociais, a nossa forma de se comunicar e da premissa de que é na crise que as oportunidades surgem, uma coisa não mudou: quem não se comunica, se complica! E em tempos da escassez de empregos, de inflação, de recessão, as redes sociais podem ser também uma boa oportunidade para se ganhar dinheiro, suas possibilidades e abrangências são enormes. Mas se você não tem lá essa intimidade com ela para ganhar dinheiro, que tal assumir uma função mais acessível, que cresce a cada dia: os “promonautas”? Quem navega com frequência se depara facilmente com mensagens do tipo: clique aqui e concorra a isso ou àquilo; compartilhe e ganhe descontos etc. Só não leve ao pé da letra a metáfora do Aedes, que esse mata. Se você fizer isso, a coisa vai ficar ainda mais complicada.##THO HG
Longe das metáforas que buscam definir as redes sociais, a nossa forma de se comunicar e da premissa de que é na crise que as oportunidades surgem, uma coisa não mudou: quem não se comunica, se complica! E em tempos da escassez de empregos, de inflação, de recessão, as redes sociais podem ser também uma boa oportunidade para se ganhar dinheiro, suas possibilidades e abrangências são enormes. Mas se você não tem lá essa intimidade com ela para ganhar dinheiro, que tal assumir uma função mais acessível, que cresce a cada dia: os “promonautas”? Quem navega com frequência se depara facilmente com mensagens do tipo: clique aqui e concorra a isso ou àquilo; compartilhe e ganhe descontos etc. Só não leve ao pé da letra a metáfora do Aedes, que esse mata. Se você fizer isso, a coisa vai ficar ainda mais complicada.##THO HG
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