Contos, poemas e vinho tinto: uma mistura convidativa!
Até então nunca havia ganho
tantos livros em minha vida como agora. A maioria já os li. Porém, à medida que
vão chegando, vão entrando para a relação dos lidos e comentados. Como o mais
recente, de título “Contos, poemas e vinho tinto”, do escritor izabelense
Dayvid Cristian.
O vinho dispensa
comentários, sempre bem-vindo em qualquer ocasião. Assim também é a definição
de sua obra, que é datado de 2014, mas só agora tive acesso.
Os escritores e poetas são loucos
solitários conscientes que lutam resolutamente para materializar suas ideias,
obras. E sempre que isso corre merece nosso reconhecimento.
O livro em si é uma viagem interessante
por meio de contos que vagam no tempo, entre o passado e o presente, em que o
protagonista embora vague por outras terras, o lócus é a Belém do Pará. O
estilo usado por Cristian é pouco comum entre os escritores desse gênero, ora,
em primeira pessoa; ora, em terceira.
Sua narrativa descritiva é
perfeita e rica em detalhes e revelações. Como falei lá no início, um pouco de
loucura poética, em um de seus contos ousa revelar por meio de um diálogo com
um mendigo numa de suas noitadas pelas noites belenenses sobre a possibilidade
de cobrar de Deus alguns por menores. “Depois do tudo, o nada. Depois do nada,
o abismo (...)”, sua poesia escorre sobre o prisma do amor, em que para
traduzir, melhor ler a obra para maiores conclusões.
Quanto ao meu exemplar, ele
está na estante devidamente autografado. Se ficou curioso, ainda dá tempo de
conseguir o seu exemplar. Afinal de contas, uma boa leitura com ou sem vinho é
sempre convidativa. Um brinde e boa leitura!
Por Haroldo Gomes
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